Desemprego e crise: o que fazer ao perder o emprego nesta crise?

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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 29/06/2020 | Atualizado em 01/07/2020

Desemprego e crise é uma combinação, infelizmente, muito comum. O momento atual, causado pela pandemia do novo coronavírus, levou muitos a perderem seus empregos e, com isso, precisarem se reinventar para garantir o bom andamento da vida financeira e profissional.

Se esse é o seu caso, o primeiro passo é manter a calma, avaliar a situação, controlar os gastos e buscar alternativas para superar esse cenário desafiador, com muita determinação e planejamento.

Encontrar trabalhos remotos freelancer, vender produtos pela internet e desapegar de itens que não usa mais são algumas opções para driblar a crise e manter as finanças em dia em um primeiro momento.

É preciso, ainda, não desistir de procurar emprego em sua área mesmo durante o distanciamento social. Veja, então, mais detalhes dessas e de outras dicas para passar pelo desemprego e crise!

Trabalhar como freelancer remoto

Saiba lidar com desemprego e crise

Uma das alternativas de lidar com desemprego e crise é buscar um trabalho como freelancer remoto para manter as finanças pessoais sob controle.

Em um momento de distanciamento social, muitas empresas buscam pessoas que trabalhem no esquema home office fazendo tarefas diversas, como transcrição de áudios, produção de textos para internet, realização de pesquisas por telefone, entre outras.

Avalie suas habilidades, tempo disponível, recursos que têm em casa (como internet e computador) e procure oportunidades em sites de vagas e redes sociais profissionais como LinkedIn.

Vender produtos pela internet é alternativa para desemprego e crise

Outra opção para quem quer driblar desemprego e crise, e manter as finanças em dia mesmo em um momento difícil, é investir na venda de produtos pela internet. São diversas as opções que podem ser comercializadas online, como produtos digitais e cursos diversos.

É craque em desenho? Por que não vender cursos na área ou preparar materiais como e-books para comercializá-los na internet? É possível, ainda, vender produtos físicos, como cosméticos naturais, livros e afins. Use a criatividade e não deixe de buscar uma plataforma confiável ao fazer as vendas.

Desapegar de itens que não usa mais

Para driblar a combinação de desemprego e crise, uma alternativa é desapegar de itens que não usa mais. Todo mundo tem em casa roupas pouco utilizadas, que estão praticamente novas ou, até mesmo, que nunca foram usadas.

Livros, discos, CDs e DVDs também são itens que podem facilmente ser comercializados pela internet, sem necessidade de interação presencial.

É importante ter em mente que os produtos devem estar em bom estado de conservação e que é preciso acompanhar a questão logística para garantir que os itens chegarão sem problemas aos compradores.

Atender às necessidades específicas do período

Quem perdeu o emprego na crise do novo coronavírus pode buscar atender às necessidades específicas do período para se manter até conseguir uma nova posição.

Vender máscaras e álcool gel, por exemplo, é uma forma de ajudar a suprir o aumento pela demanda desses itens e, ainda, ganhar um dinheiro extra a fim de manter o fluxo financeiro em dia, driblando desemprego e crise.

Se quiser aproveitar as demandas específicas do período, no entanto, é essencial redobrar o cuidado com os aspectos de higiene e segurança, além de agir de forma ética, vendendo os produtos por um preço justo.

Fazer comida para entregas

Como driblar desemprego e crise

Em tempos de isolamento social, outra atividade que pode dar retorno financeiro é fazer comida para entregas. O ideal é preparar refeições simples, que não demandem grandes investimentos em ingredientes.

É possível entregar em locais próximos à residência ou apostar na logística de aplicativos de delivery disponíveis no mercado. Comece com horários restritos de entrega para se adaptar à demanda e não ter problemas que comprometam a qualidade do produto final ou prazo de entrega ao cliente.

Dar entrada no Auxílio Emergencial

Benefício financeiro para trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), profissionais autônomos ou desempregados, o auxílio emergencial, como o nome indica, tem como principal objetivo amparar financeiramente esses públicos no período de crise da COVID-19.

Quem perdeu o emprego neste período e cumpre todos os requisitos exigidos pelo governo pode dar entrada no auxílio de R$ 600 acessando o site da Caixa ou baixando o aplicativo.

Para ter direito ao auxílio emergencial, é preciso:

• ser maior de 18 anos e estar com o CPF regular;

• não exercer, no momento, atividade formal, ou seja, ter carteira assinada;

• não ser beneficiário de prestação previdenciária ou do seguro-desemprego;

• ter renda familiar menor do que R$ 522,50 por pessoa por mês ou total de até três salários (R$ 3.135,00);

• não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.

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Retirar seu FGTS

Por fim, quem perdeu o emprego no período da crise do novo coronavírus tem como alternativa retirar seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para atravessar desemprego e crise mantendo as finanças em dia até encontrar uma nova posição.

Esse recurso é viável para trabalhadores CLT (Consolidação das Leis de Trabalho, ou seja, carteira assinada) que não foram demitidos por motivo de força maior e, também, que não tenham aderido ao saque-aniversário.

Caso decida sacar seu FGTS, é essencial usar esse dinheiro com sabedoria, fazendo um planejamento financeiro ainda mais rígido por conta do momento de desemprego e crise.

Assim, controlar gastos é passo inegociável, além de analisar algumas mudanças de hábitos possíveis para fazer o dinheiro do FGTS render mais tempo.

Se a situação financeira piorar, é importante, ainda, considerar a possibilidade de se desfazer de alguns bens, como um carro, sempre tendo em mente que, por conta do momento atual, é possível que a venda seja mais demorada.

Sabemos que lidar com desemprego e crise nesse momento é desafiador. Por isso, tenha calma e flexibilidade para manter a vida financeira em dia enquanto não se recoloca no mercado.

Aliás, é importante não deixar de procurar emprego na sua área de atuação. Mesmo neste período difícil, ainda há empresas contratando pessoas para atuar em home office.

Outro cuidado essencial é reorganizar as finanças nesse momento de desemprego, buscando negociar dívidas e cortar gastos, a fim de evitar que problemas financeiros virem uma bola de neve. Mudar e se adaptar é preciso.

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